Dois anos de negociações entre o GDF e
representantes trabalhistas das polícias Militar e Civil e os Bombeiros do DF
possibilitaram, hoje, que a presidenta Dilma Rousseff sancionasse um reajuste
salarial de 15,76% para os integrantes das forças de segurança.
Além da correção do pagamento –retroativa a
março e parcelada em três vezes até 2015–, o Buriti recebeu outra exigência
surgida há 20 anos: a criação de 3.029 cargos na Polícia Civil, que só carece
de uma última aprovação da titular do Palácio do Planalto.
"Este governo (GDF) conseguiu corrigir
uma distorção de mais de 20 anos, o que é histórico para nós e digno de
aplausos", sublinhou presidente Sindicato dos Delegados de Polícia do DF,
Benito Augusto Tiezzi.
"A população cresceu, o número de delegacias
também aumentou e nós não tínhamos policiais para atender a essa demanda",
acrescentou o secretário da Administração Pública, Wilmar Lacerda.
Ele também declarou que "O projeto de
lei (do reajuste, aguardado desde 2009) apresentado à presidenta Dilma Rousseff
atende a antigas reivindicações dos servidores da segurança pública. O GDF
cortou na carne para reestruturar as condições de trabalho".
VALORIZAÇÃO -
Durante a gestão de Agnelo Queiroz, entre outros avanços, a remuneração dos
chefes dos plantões nas delegacias foi reforçada com a criação de 320 cargos
comissionados na estrutura da instituição e o plano de saúde dos integrantes
dessa instituição será equivalente ao adotado pela Polícia Federal.
Para demostrar que o GDF percebe a qualidade
do trabalho de seus agentes civis e reconhece que são capazes de fazer opções
adequadas, a definição do diretor-geral dessa força passou a ser feita pelo
encaminhamento de três nomes pela categoria ao governador, que escolhe um.
Para a Polícia Militar e os Bombeiros, o GDF
manteve a gratificação concedida desde 2009 pelo risco que o exercício da
profissão oferece, e até 2015 receberão um aumento uniforme de R$1 mil.
"O reajuste é mais uma das medidas
históricas conquistadas por esse governo para os servidores da segurança
pública. Mudamos nossos uniformes e compramos novos veículos para estimular os
militares a prestar um serviço de excelência", frisou o comandante-geral
da PM, Suamy Santana
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